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segunda-feira, 10 de maio de 2010

As mulheres e a luta política



Todos sabemos que hoje as salas de aulas nas universidades, que as docências, os postos de trabalhos e as direções de automóveis são ocupadas, na sua maioria, pelas mulheres. Isso demonstra que algo muda com a presença das mulheres. Nas diversas instâncias de poder dos parlamentos e executivos brasileiros percebe-se a liderança e a contribuição talentosa das mulheres. Da mesma forma no judiciário, nos meios de comunicação de massa, nas direções de sindicatos etc.
Impressiono-me com as mulheres de minha associação de moradores, que empreendem lutas, por pequenas que sejam, unem, animam, encorajam, estimulam outras mulheres a lutar por mais dignidade e cooperação na construção de outro mundo possível; com donas de casa que fazem milagres com suas pequenas rendas e ajudam a família a crescer educacionalmente. Com mães que carregam seus filhos para as creches, enfrentando os desconfortos de ônibus lotados e ainda cumprem pesadas jornadas de trabalho.  
Inegavelmente as mulheres conquistam espaços. Porém, as estatísticas ainda informam que somos vítimas da violência masculina, principalmente no interior das famílias. Boa parte da causa dessa violência praticada por homens se deve ao desemprego e a má-distribuição de renda. Mas nada justifica a violência contra as mulheres. Há muito a ser conquistado nesse campo dos direitos humanos. As mulheres não pararão por aí.
As lutas que empreendemos aqui nos vales dos mortais precisam se articular com as grandes lutas do povo para mudar o conteúdo e o objeto do poder. A luta continua, mas precisa se aprofundar. O Brasil ganha muito com a participação das mulheres na luta política. Nesse ano eleitoral contaremos com inúmeras candidatas às várias instâncias dos poderes estaduais e federais. Claro, não basta que as mulheres se somem à luta, é necessário que o façam de modo justo e correto. Não é pelo fato de uma mulher se candidatar e eleger-se que tudo dará certo. Ela deve percorrer os caminhos do desenvolvimento, da distribuição de renda, da justiça social, agregando amplas forças sociais no acúmulo de energia para as grandes transformações a favor das mulheres, de seus filhos e das famílias. Teremos duas candidatas à presidência do País. Mas entendo que Dilma é que se coloca no melhor caminho. Ela deverá aprofundar o desenvolvimento com distribuição de renda iniciado por Lula, construindo projetos e investimentos pesados que resgatem a qualidade de vida do povo. Deve aumentar a presença do Estado no controle político da economia, buscando articular os interesses nacionais em maior produção e distribuição de riquezas. Suas andanças pelo Brasil e nos contatos com todos os setores sociais demonstram que é uma mulher qualificada para o exercício do cargo de Presidente do Brasil. Os indicativos de ser a melhor ultrapassam suas qualidades pessoais marcadas por uma biografia rica de lutas e de coragem, que orgulha as mulheres brasileiras e nosso povo. Ela lutou de armas nas mãos quando sabia ser essa a única via para defender nossa Pátria, participou de vários cargos públicos desde o RS até os ministérios da República.  Dilma é o símbolo vivo da mulher brasileira. Orgulhamo-nos com a possibilidade de termos um presidente operário, que mais valorizou e promoveu as mulheres, tanto que luta para ser substituído por uma.
Não nos enganemos, esse é um ano de muita luta para elegermos Dilma Presidente. Mas valerá a pena.
Abraços amigas e companheiras. Vamos à luta.








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