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domingo, 25 de dezembro de 2011

Flor do Pequi e a política



O estudo sobre a presença das mulheres em espaços de decisão é pertinente. Trata-se da oportunidade de mostrar à sociedade as diferenças entre os sexos, a especificidade da condição feminina, o trato desigual e o mote imperativo em avançar nas mudanças na vida das mulheres para conquistarmos condições em igualdade ao parceiro masculino. Iniciei nesse campo em muitas discussões sobre a mulher na política e no mercado de trabalho.
Percebi que, mulheres ocupando espaços de poder podem fazer à diferença desde que, articulem as demandas de interesse do conjunto da sociedade aos interesses particulares da instância específica as quais pertencem, elaborando a partir da real situação e pautando os pleitos dos movimentos de mulheres.

Conclui, na relação com os homens da direção do partido em que sou militante, a partir deles mesmos, que as diferenças entre os gêneros no poder serão notadas quando a sociedade estabelecer parâmetros de equidade entre homens e mulheres. Mulher na política trata-se de um desafio à rotina, aos costumes e à moral burguesa, contudo a presença delas na política contribui para avançar positivamente nas transformações sociais. Posso afirmar que meu avanço foi a partir do olhar, das discussões acirradas e das reuniões semanais dentro do diretório do partido, tendo como a maior parte dos participantes, homens. Eles mesmos me entusiasmaram, impulsionados pela visão do partido, a ocupar cargos dentro do diretório nacional e municipal.

            Alterações significativas tem acontecido no chão desse país chamado Brasil, com o nascimento de uma nova visão política, entre um movimento antigo chamado Movimento Revolucionário 8 de Outubro e novo como partido institucionalizado, chamado PPL- Partido Pátria Livre. No entanto, ainda ha distinções entre os dois sexos. As mudanças reclamadas urgem por melhorias, e o Brasil tem pressa para se tornar uma sociedade justa construída por homens e mulheres.

Sobre a participação das mulheres nas próximas eleições em 2012, o partido pretende colocar 50% de mulheres na disputa. Por enquanto aqui em Goiás não participam dos debates políticos nem 10%, embora o apelo seja feito a cada dia. Os dados mostram a falta de entusiasmo das mulheres para concorrerem às eleições. De acordo com a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres alguns fatores têm contribuído para o crescimento da presença das mulheres na política e nas eleições, mas, entretanto esse avanço ainda não chegou ao coração das mulheres goianas. E preciso consciência e dever de luta, tais como, a ruptura com elementos da cultura patriarcal que reserva aos homens o espaço público; maior abertura dos partidos políticos à participação feminina e criação de Secretarias de Mulheres nos partidos que promovem a formação política das mulheres e o enfrentamento coletivo do medo do poder; adoção de mecanismos de promoção da participação política das mulheres, a exemplo da adoção das cotas por sexo nas eleições proporcionais e para a composição das instâncias de direção nos partidos políticos e outras instâncias.
Observa-se que as mulheres que se colocam na militância política ao desenvolverem a rotina da agenda e firmar compromissos no contato com os eleitores e busca de votos, e no exercício do poder demonstram que a prática política pode ser uma ação gratificante e transformadora da sociedade.

Em minha condição de mulher sou um tipo feminino celibatário, que respeito a minha individualidade, não cedo à hipocrisia do gasto manto da virtude, que reivindica a propriedade do amor, para assumir um comportamento libertário em minha vida pessoal, fato permitido aos homens e negado às mulheres. Às vezes me sinto atacada pela moral burguesa de alguns homens e mulheres “meios de esquerda, meio intelectuais”, que frequentam bares “meio ruins”, “meio bons”, em discussões políticas “meio de esquerda”. Usam roupas despojadas em demonstração de seu desprendimento, “meios depreendidos e meio feministas”. Entre meios e meios, esses meios, hoje avancei. Sou Secretaria de Organização do Diretório Provisório Municipal do meu partido, faço parte do Diretório Nacional e tenho apoio total dos homens que não são meios, e muita força das mulheres que são feministas e femininas. Meu partido PPL, Pátria Livre. Rumo à soberania nacional e a libertação das mulheres.

Jucilene Pereira Barros, totalmente PPL- Partido Pátria Livre.

 Dia 28 de Janeiro de 2012, Congresso Municipal do PPL- Partido Pátria Livre, em Goiânia. 
Contato:62)8197-4859/jucilene.barros.ppl@hotmail.com

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