No dia 20 de abril de 2010 somei-me a uma vitoriosa caravana composta por companheiros/as de Goiânia e de Brasília, que se dirigiu a São Paulo. Nosso objetivo era o de comemorar o primeiro ano de existência do Partido Pátria Livre, no dia 21 de abril, em memória do grande herói e patriota Tiradentes. Da viagem participaram trabalhadores/as, intelectuais, jovens e mulheres.
Aqui dou depoimento pessoal da participação daquele evento. É um testemunho sob um olhar, sentimentos e consciência femininos. Ao chegarmos a Brasília nos encontramos com mulheres animadas, dinâmicas e dispostas à luta. Menciono algumas e nelas represento todas as que viajaram conosco. Patrícia Mendonça impressionou-me por sua sede de conhecer a aprender sobre a luta que nos emancipa da condição de dependência e de miséria em que neoliberalismo tentou jogar nosso país. A Patrícia é uma mulher jovem e inquieta, sempre pronta a perguntar, questionar sobre o que deseja aprender sobre as lutas políticas que envolvem jovens e mulheres. Minha nova amiga e companheira me ensina que é possível entregar-se à luta com simpatia, sorriso, beleza e muita feminilidade. Conta comigo e conto contigo, amiga e companheira! Outra que me impressionou por sua juventude, simpatia e empatia que ajuda a unir e a inspirar a luta foi a companheira Rose Rodrigues. Jovem e disposta à luta, mesmo passando pelo sacrifício de uma longa e desconfortável viagem. Que bom Rose. Quanto mais cedo se inicia uma luta mais se aprende e acumula sabedoria sobre a marcha libertária em favor de independência e desenvolvimento de nossa Pátria.
Em São Paulo me senti em meio a um ambiente emocionante e animado, embalado e dinamizado pela história de lutas de mais de quarenta anos que enraíza o Partido Pátria Livre. No palco, como numa verdadeira galeria de heróis e heroínas, vi homens e mulheres de cabelos brancos, símbolos de lutas que vêm dos tempos da ditadura, atravessam os terríveis anos de neoliberalismo e chegam a nós, sempre incessantes de coragem e exemplos de trabalho na construção de nosso país independente e desenvolvido. Impressionei-me com mulheres de história de lutas, que tive a honra e a alegria de conhecer, com quem quero contar como minhas companheiras, amigas e exemplos de luta. Alinho aqui as companheiras Glaucia Morelli, presidente da Confederação de Mulheres do Brasil, Márcia Campos, Roseanita Campos, Mari Perusso, presidente da Federação Gaúcha de Mulheres e tantas outras que me comovem e me movem à luta em favor da reconstrução da Federação de mulheres em Goiás. Sei que podemos contar com o apoio e orientação dessas grandes mulheres.
Alegro-me e me sinto feliz por ser convidada a reconstruir uma pujante Federação em Goiás. Além delas contamos com a participação e apoio das mulheres de Goiás e dos homens, também. Aqui há muito a fazer pelas e com as mulheres. Nesse ano, em especial, precisamos lutar dedicadamente na defesa de nossa Pátria e do projeto de desenvolvimento que nós mulheres ajudamos a construir. Precisamos evitar a derrota para os neoliberais que desejam voltar ao poder para destruir nosso País, precisamos aprofundar o desenvolvimento com distribuição de riquezas e de renda, ampliando as reformas e independência nacional, iniciadas pelo Presidente Lula.
Viva a Luta, companheiras, viva a recriação de Federação das Mulheres de Goiás, viva nossa Pátria Livre.