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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Diálogo com os homens




Ser machista ou feminista é uma condição de muitos homens e de muitas mulheres.
 
 Dialogando com o analista de sistema JOAO EDGAR  sobre feminismo,   na defesa de minha luta constante por espaços maiores e melhores para as mulheres na sociedade e na luta política, defendi a tese de que a mudança passa por transformação de valores. Ele me surpreendeu contando-me a fábula de HELLO KITTY. Qual a mulher que não conhece a tal bonequinha? A aparência cor de rosa representa a delicadeza feminina ou a submissão, imposta quando nascemos? Nada disso companheiras:  a HELLO KITTY é um símbolo de um pedido de socorro do primeiro movimento feminista do Japão, no tempo em que as mulheres não falavam em público e mesmo no grupo familiar.  Colocavam uma das mãos na boca ao falar. Por isso criaram a bonequinha sem boca em forma de protesto. Quantas mulheres conhecemos de todas as raças, idade e crédulos que se mantêm com suas bocas fechadas,  impostas pela tirania  política de dominação direitista nos paises castradores das religiões, sem ética transformadora, cuja  imposição da beleza do consumo exacerbado, onde e quando nós mulheres criamos nossos filhos  para ter e não para ser, criando uma juventude apática, num ambiente onde não se discute cultura, transformação social, falta  enfrentamento político e mudança de nossos valores . 

É inadmissível, companheiras,  que ainda hoje no tempo em que as mulheres ocupam lugares em toda as frentes de trabalhos educarmos nossos filhos assim, dentro de igrejas radicais com representantes ultrapassados, proibindo mulheres de ocupar  lugares de destaques  dentro das instituições religiosas ou aceitarmos criticas e brincadeiras de que não somos capazes.  Avançamos muito elegendo uma mulher 'PRESIDENTA DA REPÚBLICA'. Mas é preciso bem mais que isso: deixemos sair o grito mudo das nossas gargantas, começando dentro de nossa própria casa, nos nossos bairros,  nas ruas.  Façamos nos  ouvir onde quer que  formos. Somos frágeis na condição física, mas infinitamente capazes de grandes transformações. Preparar os homens do futuro  com uma boa educação para que não vejamos nos telejornais jovens praticando barbáries, colocando fogo em indígenas, espancando homossexuais,  vomitando assim seus preconceitos em forma de violência, hostilizando mulheres a quem eles devem respeito. 

QUEM SOMOS NÓS? SOMOS HELLO KITTY?

Um comentário:

  1. Oii, gostei muito do artigo. Vamos lutar para mudar as Hello Kittys do nosso querido Brasil. Vamos ser livres para conquistar a plenitude de uma Pátria Livre.

    Saudações Prof. Jo.

    Bjos

    Viviane Lima - PPL/MT

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