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domingo, 26 de junho de 2011

Tá na moda marchar?

    Nos últimos dias tenho acompanhado nos telejornais marchas pra tudo. A mais assustadora dos últimos tempos foi a da maconha.Tudo bem, cada pessoa, ou grupo de pessoas, tem seus motivos para marchar por suas causas. Mas, será que os motivos são reais, legítimos e justificáveis?
    Creio que estamos precisando realizar uma marcha em favor da educação. Vamos marchar para que implementem nossas leis, para que reformulem nosso modelo de educação, tornando nossas escolas mais atrativas para nossas crianças e jovens senão, muitos em breve, eles estarão lendo bula de maconha para saber qual a de melhor qualidade (ouvi alguém dizer que a melhor é a tal Skank). Estaremos sujeitos a assistir comerciais na televisão, mostrando que jovem feliz e bem sucedido é aquele que usa a maconha de “tal marca”, como já se observa em propagandas de bebidas.Companheiros e companheiras, é necessário travarmos discussões mais profundas sobre isso, e agir para inibirmos essa barbaridade. Sonho com o momento em que vamos parar de discutir gênero, raça, orientação sexual, etc., e passaremos a discutir pessoas. Percebo que está havendo uma revolução às avessas e desenfreada.
    Todos os dias criam-se uma nova bandeira ideológica vazia de sentido. Dentro dessas teorias, parece-me que as discussões, não são discussões, são imposições. É como se houvessem varias ditaduras. Enquanto isso o regime capitalista nos engole. Alguns no topo do mundo e outros em condições desumanas, catando comida nos lixos e, às vezes, morando nos mesmos. Mas todos manipulados por essa força onipresente, que é o capital.Enquanto isso nas ruas, protestos vazios, como a marcha das vadias e da maconha, etc.          Precisamos mesmo disso?Sabe-se que a industria do narcotráfico a cada dia desenvolve drogas mais potentes e de fácil acesso, para destruir nossa juventude, contribuindo assim com o aumento da evasão escolar.Jovens que deveriam estar nas escolas, se preparando para desenvolvimento da nação, estão nas ruas, nos guetos, nas sarjetas e, em breve, estarão presos ou mortos. Faltam modelos que nos inspire. As famílias estão destruturadas, o que leva à essa sociedade doentia, sem ideologias verdadeiras, preocupadas com a construção de um mundo melhor.Por isso chamo: Vamos marchar por mais centros educacionais de qualidade.O século XX, foi considerado o século das revoluções. Do desenvolvimento do humanismo. Mas, e hoje, o que estamos desenvolvendo? Como estamos criando nossos filhos? Como as escolas tratam nossas crianças? Que revolução estamos fazendo?
    Nas divagações e interrogações que faço a mim mesma aqui, em minha oca moderna, quase sempre sem respostas, sinto que ainda trago em mim a esperança, e essa minha concepção utópica de um mundo que, por enquanto, existe aqui em mim e, espero, em alguns outros corações e mentes. Um mundo em que todos sejam realmente iguais. Onde cada pessoa tenha a certeza que somos uma só humanidade, vivendo no mesmo, e único planeta. Onde eu me ocupe com o bem estar do meu próximo, e saiba que para o outro, o próximo sou eu.



Jucilene Pereira Barros.


   

7 comentários:

  1. Estimada Jucilene, você está certa em gênero, número e grau ao afirmar que estamos fazendo marchas demais e, digo eu, sem propósito construtivo nenhum.
    O que me surpreendeu foi o apoio dado à liberação da maconha por Fernando Henrique Cardoso. Durante todo o seu governo ele era contrário à aprovação de uma lei para esse sentido, ainda mais quando isso pode aumentar o lucro de quem produz e distribui, e o número de usuários. Melhor que nunca seja aprovada, ou pelo menos, até o momento de o povo adquirir cultura e capacidade de discernimento suficiente para compreender as consequências dessa decisão.
    Os jovens de hoje estão perdidos, por causa da dominação capitalista, da libertinagem que eles acham algo normal e da falta de autoridade de pais que não conseguem controlá-los ou foram criados já no surgimento dessa época.
    Não há mais adolescentes interessando-se por Deus, jesus Cristo, por isso eles não aparecem às igrejas, pouco menos participam de atividades religiosas, e aqueles que participam são desprezados pela maioria. Preicisamos ver o que está acontecendo e marchar por este ideal.
    A nova cultura vinda do exterior que eles amam e idolatram destrói cada vez mais a juventude. É preciso trabalhar para criar bons entretenimentos culturais nacionais e desapegar-nos do que não presta vinda do estrangeiro. Povo sem cultura é escravo das outras nações e não podemos nos afirmar como uma até tratar dessas crises sociais.
    "Povo sem virtude acaba escravo."
    Vou postar isso como resposta na tua página do orkut.

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  2. oi em 1 lugar, estou com sds, tudo bem? quanto a maconha concordo com vc em tudo.sds, bjooooooooo
    Sueli Vitoriano da Silva

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  3. Na minha opinião,as pessoas perderam o senso de responsabilidade o que deixaremos para os nossos filhos?Daqui um tempo vão liberar o que?o craque?Isso é um absurdo.........
    Mara Barbosa

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  5. oi em 1 lugar, estou com sds, tudo bem? quanto a maconha concordo com vc em tudo.sds, bjooooooooo

    Sueli Vitoriano da Silva

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  6. até acho interessante a idéia das marchas, seja da liberação seja contra a maconha, seja das vadias, seja do que for, é símbolo que ainda estamos em uma democracia onde pessoas com diferentes pontos de vista podem caminhar nas ruas e delegar seus discursos sem que isso os leve a morte.

    porém creio que o país tem muito mais problemas pelos quais devemos nos debruçar e militar como um sistema educacional deficitário, uma política pública de saúde fraca, tremenda força de desigualdade social, entre outros fatores. a luta é muito maior que a liberação de uso de drogas ou ter biciletas andando nas ruas, a luta tem que ser por mudança estrutural.
    CHINFRA banda (perfil 2)

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  7. Oá, tudo bom? estamos aqui só para confirmar o dito acima e dizer que este é um dos espaços na itnernet que tem o que dizer para as pessoas. e pretendemos estar acompanhando sempre.

    abraços camarada.

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