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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Fragmentos de mim


Eu não sei como cheguei e nem para onde vou.
Para mim o sentido da vida não é intrínseco, estamos sempre inventando distrações.
Mantemos sempre um tom tolerante diante da vida.
Às vezes eu queria um abandono de consciência e descansar na existência de alguém.
Sempre tive medo de me achar louco até decidir experimentar a loucura, desequilibrei a corda bamba e descobri que ninguém é feliz o tempo todo, a vida, não é linear.
 Tenho tido conversas comigo, deixo-me tocar agasalhando minha vida de bons pensamentos.
Eu pude ver a minha vida mudar de ritmo, festejei cada novo passo, fiquei ansioso, mas entendi que, não adiantaria nada pular aprendizados.
Eu preciso é de poesia para fazer de mim um poeta, preciso de sol e de chuva.
Não vou mais anestesiar minha alegria, saio mais uma vez inteiro- nada ficou fragmentado.
Sigo um novo caminho, às vezes ainda ofego, mas aqui no fundo, eu sempre soube que não nasci para sentir pouco.
Mesmo no silêncio, farei de mim plural num salmo intuitivo- mesmo, que composto por sobras.
Pergunto a vida que idade tem meu nome?
Em que tempo finda esse desencontro do tempo onde nossas palavras se tocam?
Eu já sei que sou a voz do silêncio, sou a prova da vida incessantemente consertada.
É isso...

Jucilene Pereira Barros

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